DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

DESABAFO EM INSTANTE JUSTO

Bom dia meu amigo:

Li todo o seu site recebido nesta data com muitos assuntos para lá de interessantes e oportunos. As notícias sobre corrupções no país já são tantas que não nos fazem tremer mais do que já se treme de susto e de vergonha. Ou se tem esse câncer político ou o Brasil mergulha num oceano de carências desmoralizantes. Essa situação parece-me ser imprescindível ao "status" a uma Nação de primeiro mundo. Lá fora existe esse cancro, mas como no Brasil... Ainda não vi tão exacerbado e tão descarado. Quanto maior e mais podre mais valor terá o escândalo como se isso fosse marca registrada de logotipo "NO BRASIL SE ROUBA"; subtítulo: "Yes, venham para cá e retornem aos seus países com muitos dólares". Para isso, o dinheiro existe e se não existe, roda-se a máquina e se fazem reais à vontade. O negócio é encher as Panças de quem muito já tem.

O caso dos aposentados (falo por mim e por outros tantos infelizes nascidos cidadãos sérios neste país de esculacho!) que não terão os mesmos índices de reajuste, nos próximos eventos de correções, é tão sério como a fome que grassa na África - outro continente com a mesma cara deste país chamado Brasil. E tudo por quê? Porque há que sobrar para os desvios de verbas para os super faturamentos, para os "rombos" (ou roubos) aos cofres previdenciários e à insensibilidade de uma candidata que prometia mundos e fundos e que, uma vez empossada ao trono de comando maior da Nação, falha no instante mais crucial vetando o reajuste tão necessário quanto humanamente justo. A inflação campeia; abre sua cloaca faminta devorando as economias míseras de pessoas idosas que já não têm mais condições para exercer uma função digna. Mas, para ter uma velhice em condições de suportar os constantes aumentos de alimentos e de medicamentos, vê negadas as oportunidades pela ocasião dos estudos orçamentários ao ano subseqüente. Desculpas mal explicadas, farsantes, deletérias e insensíveis. Verbas sobram para levar adiante os famigerados estádios e outras obras para o próximo evento de Copas do Mundo e de outras competições que não caberiam ser feitas em nosso território. O que vale a vida do ser humano idoso neste país de brincadeiras e de molecagens? Pelo visto, nada! E olhe-se que contribuímos para ter uma velhice sem sofrimentos que os desajustes financeiros nos acarretam. Que país é esse que trata seus velhos trabalhadores (esses sim impulsionaram o Brasil, não essa malta chamada PARLAMENTARES e outros desalmados/as) como se lixos fossem? Cretinos!

Bem, seu site não nos traz só elementos à revolta; traz piadas excelentes e outras notícias interessantíssimas porque o seu titular tem um leque de chances para desanuviar o cenho fechado dos idosos deste país e de outros cidadãos. É assim mesmo. Uma salada de frutas ao bom paladar de uma Nação rica, mas com um povo miserável e enganado pelo cinismo dos "bem postos". Valeu. Abraços.

Morani