Senhor Senador:
Quando o Senador Randolfe Rodrigues surgiu no plenário do Senado
Federal e logo que ocupou a tribuna para a sua primeira fala, vibrei
muito; primeiro, por ser Va.Sa do mesmo partido da ex-senadora Heloisa
Helena de tão gratas lembranças; segundo, por ser ainda muito jovem.
Ser jovem e político, não são fatos costumeiros em nosso país. Os
problemas sérios da Brasil não são assuntos a serem discutidos nas
pautas de nossa juventude. Contudo, deveria ser o contrário.
Não sei a sua idade, e principalmente à época dos governos militares.
Pois bem: estamos numa democracia de fato e de direito?
É o que se diz, mas não é bem o que se sente. Democracia demanda
respeito aos direitos adquiridos, e ainda que não os haja o Estado tem
o dever de fazer que funcionem todos os direitos àqueles primeiros e
os demais.
Não obstante, não são esses os motivos que me moveram enviar o
presente e-mail ao nobre senador da República. Fala-se muito daqueles
militares que governaram o país de 1964 até as primeiras eleições
pós-anistia. Havia, então, um governo vigente que deveria ser
respeitado, militar ou civil. Porém, as circunstâncias agudas, àquelas
quadras da vida do país, não permitiram houvesse esse respeito ao
governo civil de então. Contam-se muitas torturas no período dito
militar, não só pelos poderes atribuídos àqueles, mas pelo poder
clandestino dos guerrilheiros, igualmente. O que levou a esse dito
“golpe militar”, e suas implicações, foram justamente às situações
caóticas em que o Brasil vivia à época. O que desejam, atualmente, os
lídimos reclamantes é uma retratação e a uma reparação pelos fatos;
mas ambos os lados – governos e guerrilheiros – tiveram as suas
baixas. Se houve violências, elas aconteceram aos dois extremos.
Agora, deveria entrar, nesses instantes em se debatem fatos, que já
deveriam ter sido esquecidos, o espírito democrático que elevaria
esses extremos a uma igualdade. Muitos militares inocentes também
foram mortos. As famílias desses serão igualmente abonadas? Far-se-á
Justiça apenas a um lado? Remexeram-se por que, essas águas
estagnadas? Com que fito? Justiça, apenas, ou o simples fato de
desestabilizar nossas Forças Armadas diante da população brasileira de
agora, que tem à espera muitas, mas muitas décadas em realizações
concretas a seu favor pelos governos federais de todos os períodos. O
mal maior de nossa Nação, ínclito Senador Randolfe Rodrigues, é a
repugnante corrupção que grassa como um câncer moral de difícil
extirpação. Só mãos hábeis e éticas poderão manusear o bisturi para
combater esse mal. Poderemos esperar isso?
Com os meus respeitos.
Morani
DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014
Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
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