O
BRASIL DO DE GAULLE
Passados mais de 67 anos, o nosso Brasil, país tido
importante por exercer lídima liderança mundial, nas assertivas do partidão
PT, continua sob a regência de “país de brincadeira”, como o chamou o
Presidente de França, Charles De Gaulle, àquela oportunidade de sua visita ao
país logo após o término da II Grande Guerra Mundial. Isso por volta dos anos
46!
E não é que é? Comparando as atitudes do governo petista,
com Dilma Roussef ao comando da Nação brasileira, vêem-se as discrepâncias
existentes claras como água de fonte; as partes do Social, da Educação,
da Saúde, da Segurança e as infra-estruturais deixam a desejar.
Pelas TVs abertas, vimos à amostragem da maneira como são
tratados os infelizes moradores de nossas ruas das principais cidades
brasileiras. São Paulo, por ser o grande estado – também chamado a locomotiva
da economia nacional –, é o local de grandes concentrações de habitantes sem
moradias. São pessoas e famílias inteiras morando em becos, praças, avenidas e
ruas de bairros da periferia. Ora, a Prefeitura ordenou fossem varridos dos
logradouros públicos toda aquela gente que, sem proteção, fez do Céu que cobre
a nossa pátria, o seu teto definitivo. O que se viu foi nada mais nada menos que
a truculência com a qual são tratados esses brasileiros marginalizados pelas medidas
sociais erradas. A Polícia Municipal desandou a dar cacetadas nos pobres
infelizes, pondo-os a correr. Gás de pimenta foi covardemente usado em
pessoas adormecidas sob o frio intenso da capital paulista. As
Prefeituras desejam varrer o “lixo humano” para debaixo do tapete da
incompetência, do descaso social e da sede em mostrar umas cidades modernas,
limpas de mendigos e de moradores habituais. Tudo isso, por quê?
Mais dias menos dias, teremos os eventos esportivos de
repercussão mundial em nosso território, que passará a pertencer aos
turistas aqui aportados trazendo em suas bagagens milhões de dólares ou de
euros. Resolvem-se os problemas que empanariam os eventos esportivos. Contudo,
não ficam absolutamente resolvidos os problemas mais sérios e mais urgentes
dessa população sem cidadania. Esses moradores de ruas não têm direito algum a
nada, por menos que seja; os gays, lésbicas e outros adendos, esses, sim, têm
todos os direitos inoculados a nossa Constituição, mediante aprovação pelo
Congresso em sua totalidade das Medidas Provisórias exaradas para dar a total
cobertura ás execrandas e questionáveis medidas contrárias ao desenvolvimento
familiar como se conhece em nosso território. Não se podem criticar os gays,
mas se pode maltratar, sem dó nem piedade, brasileiros que tiveram a
infelicidade de não possuírem conhecimentos bastantes para fazer deles cidadãos
plenos. Serão eles os culpados? Claro e evidente que não! O Sistema é que anda às avessas.
Os poderes Executivos, Legislativos e Judiciários têm todos
os direitos de greves reivindicando reajustes salariais acima da inflação. Quando
seus ganhos sofrem correções serão sempre muito acima do índice inflacionário,
e tudo se resolve em poucas horas; os professores universitários e de outras
categorias do Ensino, estão sujeitos aos cortes dos dias trabalhados, multas e
outras punições. Nessa negação de direitos se encontra os idosos aposentados de
todo o Brasil. Para que reajustar os seus minguados proventos? Negam-lhes como
se não tivessem despesas a serem pagas, como se não tivessem direitos às boas
refeições e a uma vida digna, após anos e anos de contribuição, isso sim real e
longa, para a Previdência.
E agora, senhor De Gaulle? E agora?