Hoje, 30/10/12, assistindo à transmissão dos trabalhos do
Senado brasileiro, tive a oportunidade, mais uma vez, de ver e de ouvir o
Senador Mario Campos. Como sempre, ele abordava a indiferença criminosa do
governo Dilma Roussef aos aposentados que percebem mais de um mínimo como
aposentadoria. Antes, devo esclarecer que se esses cidadãos recebem mais de um
salário-mínimo por mês é porque fizeram por isso: pagaram à maior, e não apenas
sobre um salário-mínimo. Quero dizer que os descontos nos salários e as
contribuições à Previdência eram e são obrigatórios. Ora, justo seria o
reajuste obedecer ao mesmo percentual de quem recebe apenas um salário-mínimo.
A nossa Carta Magna prevê a isonomia; não manda se faça diferença nos
reajustes. Mas o escopo deste comentário não é para reclamar direitos justos, o
que já seria mais que válido. É para apontar a grande canalhice que se fez ao
ilustre Senador, que nos defende a unhas e dentes, no momento em que ele se
encontrava na tribuna discursando. Cortaram por diversas vezes o seu lúcido e
objetivo pronunciamento, calando o som da Casa; estava na presidência da mesa a
Senadora Grazziotin. Essa acaba de perder as eleições para Prefeitura de Manaus
para o ex-Senador Arthur Virgílio, do PSDB, e, distraída, como que reprovando a
fala do Senador Mario Campos, brincava com o seu celular à Presidência da
sessão. Não dava a mínima para a situação embaraçosa e constrangedora pela qual
passava o referido Senador da República sem som aos microfones e que merece
todo o respeito seja qual for o assunto que ele aborde e a sua maneira de se
pronunciar: enfático! Como ele criticava, e muito bem criticado, o governo
Dilma, e apelava ao STF para que julgasse os muitos colegas seus do Senado por
improbidades e muita corrupção, silenciaram-no vergonhosamente. O Senado é ou
não é um dos berços de nossa democracia? Ali se reúnem os representantes dos
Estados brasileiros apenas para conversas moles sem importância e para passar
as mãos por cima aos erros do governo central? Só se deve falar bem e só o bem,
quando a podridão caminha por corredores e saguões daquela Casa? Se ele
generalizou a todos os componentes do Senado, também, por tabela, se incluiu a
essa crítica mordaz e correta. Só se vêem atingidos os que têm os seus rabos presos
aos processos vergonhosos, como o mensalão e outros escândalos. Será esse um
dos sinais de um processo para um governo de exceção e de um só partido?
DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014
Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
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