Nova Friburgo, 22/03/08
Muitos foram os artistas plásticos que se valeram da natureza morta para pictoricamente se expressarem no mundo das artes. Vista como tema inexpressivo, e sem emitir quaisquer emoções sobre os que amavam a arte, e, ainda, sobre os apenas curiosos que visitavam galerias e museus em busca da arte clássica, a natureza morta foi considerada "arte de segunda categoria" e, por isso, poucos lhe davam espaço num mundo de exigências cada vez maiores. De todos os lados os "experts" torciam os narizes ao se deparar com uma. A imprensa voltada às artes - revistas e outros meios de comunicações da época - não poupava críticas mordazes aos nomes dos que se dedicavam ao singelo labor de retratar objetos sem vida. Contudo, desde a mais antiga fase da pintura os mais famosos nomes, consagrados em museus e em acervos particulares, se dedicavam a esse tipo de pintura. Para não ir muito longe, no Século XIX, na medieval Aix-en-Provence, viveu um pintor pouco consagrado, enquanto vivo, de nome Cèzanne - tinha mais tipo de lenhador ou trabalhador do campo - que se dedicava à pintura. As suas telas iniciais traziam o emplasto exagerado, as pinceladas pesadas e atmosferas envoltas quase que em trevas, porque escuras demais. Outro foi o holandês Van Gogh. Este, que vivia em dois mundos, por desiquilibrio mental, pintava não apenas flores, frutos e outros objetos, mas pares de sapatos, tamancos holandeses, cachimbos, cadeiras, livros sobre mesas, estátuas de gesso, crânios e velas, e todo e qualquer objeto que lhe servisse de modelo. E não foram poucas as naturezas mortas deixadas por ele em toda a sua carreira de pintor. Em toda a sua vida, vendeu apenas um quadro.
O seu mais famoso trabalho foi a tela "Girassóis", pintada em 1888. Muitos outros pintores se valeram dessa prática para introduzirem em pinturas de retratos as mal afamadas naturezas mortas, para não serem taxados por néscios. Assim, a natureza morta ficava como complemento de um interior de ricas residências, ou de palácios, sem levar à revolta os admiradores, que só enxergavam os retratados sem terem atraidas as suas atenções aos objetos que ao lado da imponente figura apareciam. Pintavam-se, pois, naturezas mortas a granel sem ferir suscetibilidades. Esta, que exponho acima foi por mim, Morani, pintada sobre suporte de eucatex. A tinta quase rala serviu para a leveza do fundo e da superfície da mesa; as garrafas, levemente esboçadas, não receberam tratamento além do necessário para impressão de suas transparências, e se contraporem ao prato com as frutas - mangas - que tiveram outra modelagem. Na presente tela as cores complementares se tornam praticamente inseridas de modo a dar ao conjunto do trabalho o equilibrio desejado e a procurada estrutura simples como simples devem ser as naturezas mortas.
postado por Morani.
DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014
Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
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