DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sábado, 12 de abril de 2008

CASARIO E MATRIZ DE ALDEIA BRASILEIRA


Nova Friburgo, 12/04/08
Eis um lugar em que muitos brasileiros gostariam de viver. Muita tranquilidade num lugarejo sem pressa de o tempo passar, para se viver um dia como se o mesmo tivesse 48 horas.
A torre da velha igreja, que está se inclinando para a direita por motivo do terreno estar cedendo ao seu peso, teima ainda continuar de pé como baluarte da fé que determina todos os principios do mundo.
Ao seu lado um campinho, gramado, onde a molecada do lugarejo vai bater a sua bola nos finais de semana. Abaixo desse local de brincadeiras vê-se o que restou de um antigo muro que protegeu, por anos, uma casa que já não mais existe. Só na lembrança da vizinhança.
Do outro lado da rua o casario se estende até à beira do rio, mostrando as ruínas de uma outra antiga residência. Sobre o que restou do muro, um rapaz tenta pescar o almoço do dia. Esse jovem está folgando. Subindo a ladeira, um trabalhador autônomo tenta vender suas frutas, e sobre a caixa dágua do casarão, em primeiro plano, um homem ajoelhado tenta algum conserto. O prédio todo pede socorro. A pintura vai-se consumindo com a umidade do rio, mostrando o emboço e a idade do casarão. À frente passa o rio tranquilo como todo o resto da aldeia. É meio-dia. Todos estão recolhidos aos seus lares, talvez sentados às mesas para consumirem o almoço. O sol a pino não deixa os freguezes sairem à rua para atender o vendedor que sobe a ladeira com o cesto na cabeça. No céu, nuvens pesadas prenunciam chuvas vespertinas. E a vida vai sendo vencida e vencendo os moradores.
A tela foi pintada em 1991 e assinada De Moraes, medindo 0,48 x 0,63, em óleo.

Um comentário:

Blog do Folly disse...

Olá Morani, gostaria realmente d eviver nesta vilazinha pintada nesta quadro tão belo, dá uma sensação de Paz, um calma saber que ali se vive sem o estress das grande metrópoles, e que se tem um ar limpo para se respirar, o rio com suas águas límpidas, que se pode beber, a natureza em volta, completando a beleza do lguar...