DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sexta-feira, 23 de maio de 2008

SENHOR CHIANELLO - EM 23/05/08

Em 23/05/08


Senhor Chianello:

Como o senhor eu também tenho ascendência italiana e, talvez, pela coincidência, possamos nos entender a contento.

Li o seu comentário sobre o referendo cuja efeméride se deve apenas a um índio “insolente”: EVO MORALES presidente daquele país irmão, a Bolívia. Ora, é lógico que a encoberto das notícias podemos lobrigar muito claramente o “jogo de interesses” que Morales vai vencendo com galhardia e posso arriscar até mesmo com patriotismo alicerçados em seu destemor em usar de suas prerrogativas como nativo e conhecedor dos verdadeiros e urgentes problemas bolivianos que devem ser atacados por medidas como a de nacionalizar o gás. Aqui, um governo crápula deu de “bandeja” a Vale do Rio Doce, hoje descaracterizada pelo simples nome “VALE” que faz jus ao novo logotipo, que é bem feito. Digo isto por ser desenhista e pintor, além de – como registrou o meu amigo Hudson –, escritor. Esforço-me, para ter o direito de chegar a ser um que valha a pena ler, espelhando-me nele.

Em um comentário anterior me reportando ao do Sr.Luis Bilbao sob o título “NA BOLÍVIA SE JOGA O FUTURO”, eu perguntava se será bom ao Estado boliviano à separação de mais outros dois departamentos, além de Santa Cruz de La Sierra. Diz V.Sa. que as câmeras das emissoras internacionais mostravam ao mundo o duvidoso pleito naquele departamento com cédulas previamente escritas SIM antes de serem depositadas nas urnas. Ora, isto além de ser “imoral” é “inconstitucional”, por estar fraudado. Esse “sonho” de se separar do Estado Central já aconteceu por aqui. V.Sa. deve lembrar do desejo de autonomia de dois ou três estados ao sul de nosso país, um deles o estado do RIO GRANDE DO SUL, um dos ricos e progressistas estados da União. Em que poderia implicar isso se fosse realizado o desmembramento? Podemos bem avaliar. Será o desmembramento de Santa Cruz de La Sierra, e de mais outros dois, (o primeiro é o mais rico e progressista) parte do plano de uma “CUNHA DE INFLUÊNCIA ALIENÍGENA”? Há comentários sobre a introdução nos países da América Latina desse plano com os fins precípuos de desestabilizar as políticas em práticas nesses países irmãos propensos a se libertarem da “MANOPLA GANANCIOSA” das poderosas nações do Primeiro Mundo. Acredito piamente que sim.

Fidel Castro tinha razão profética. Para “profetizar”, não é necessário ser SANTO; basta ter visão política e sensibilidade cívica, além da preocupação abrangente sobre o que pode uma Revolução em uma ilha acarretar aos demais países vizinhos. Ele não adivinhou que isto poderia acontecer a longo prazo. Sabia-o de antemão. Um felino não dá o primeiro bote a sua presa, na pressa de caçá-lo e devorá-lo. Assim agem as nações que detêm os poderes econômicos e bélicos: esperam pacientemente o momento propício (uma desestabilização interna provocada pelos insucessos de um governo) e dão o “pulo” do felino esperto. Eles têm estrutura (CIA) para saber o momento correto de intervir em determinado país, mas antes vão fazendo um trabalho sub-reptício nos “PORÕES” onde se homiziam os insatisfeitos nativos – aqueles que estão “APTOS” a lhes servirem como dóceis “ESBIRROS”.

Voltando a Fidel, ele disse sabiamente no transcorrer da brilhante autodefesa diante do Tribunal, numa sala de um hospital: ...”descalços, seminus, e subnutridos”... “É esse o caminho para se tornar grande uma Nação”? (falava das crianças cubanas e sobre o guajiro) “Somente a morte pode libertá-los”. E a isso, sim, o Estado os ajuda – a morrer. E quanto aos “meios” a serem adquiridos, dizia ele: “Quando houver um fim à DISPERSÃO DOS FUNDOS PÚBLICOS, QUANDO AS AUTORIDADES DEIXAREM DE RECEBER PROPINAS DAS GRANDES COMPANHIAS QUE DEVEM IMPOSTOS AO ESTADO [...] ai então, haverá dinheiro mais do que suficiente.” Dá-se isso hoje em um país que nós conhecemos muito bem. Abraços.

Morani

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