DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


quinta-feira, 2 de outubro de 2008

MORANI COMENTA

Em 02/10/08 – Morani comenta

A respeito desse seu último comentário, o amigo dissecou bem, muito bem, a dinâmica da história – igual a um dissector que investiga os males de órgãos de um corpo – em suas marchas e contramarchas, quando diz ser “a soma de todos os acontecimentos do nosso pequeno cotidiano”.

Cosmo significa “a ordem do universo”; o caos é o seu antípoda cosmológico. Quando o amigo “dissecou” a sua mente encontrando a afirmação acima mencionada (aspada por mim), veio de encontro a uma verdade maior que teve seu começo nos primórdios da existência humana na Terra; e em termos cosmológicos essa história cabe, toda ela, no espaço de um quadrilátero de poucos centímetros! Nessa hipótese, calculada por um geômetra, físico, matemático e astrônomo que viveu em Alexandria há 2.500 anos a.C., a revolução menchevique em março de 19l7, com a posterior tomada do poder pelos bolcheviques liderados por Lênin e Trotsky, estão inseridas num espaço diminuto – imperceptível até mesmo à maior lente telescópica –, mas estão lá! Esses dois movimentos de cunho político-social poderiam ser revividos com nova revolução se o nosso tempo tivesse um ou mais ídolos com notáveis e notórias forças capazes de movimentar a massa humana, no dizer do sociólogo francês Alain Touraine. O seu terceiro parágrafo está todo ele eivado de total acerto.
Agora, a corrida das elites, pós Primeira Grande Guerra, em direção aos “ídolos” Mussolini e Hitler, deveu-se em grande parte ao Tratado de Versalhes. A figura Hitler foi gestada, sem pressa, na sopa do ódio causado nas barreiras impostas pelas nações vencedoras à Alemanha do Kaiser. E Moscou ainda não tinha outro “ídolo” – Stalin! Mais uma vez você acertou: não foi apenas a quebradeira da Bolsa de Nova York a responsável pela corrida “rumo ao fascinante fascismo de respostas rápidas”. DEMOCRACIA! Vem de há muito minha aversão pela democracia! Esse seu parágrafo vem cimentar a minha convicção de que ela sempre encobriu o totalitarismo “travestido cinicamente de democracia e liberdade de expressão”. Das duas comparações sobre “ela” preferi a segunda à primeira – uma peça do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, embora a primeira possa ser inserida como parte doentia do sistema capitalista-totalitarista – uma ópera bufa, com péssimos atores, na qual se mostra a “privatização ao lucro e a socialização às perdas”. Eis, em resumo, a DEMONOCRACIA de meu avô Bapum – filósofo doméstico de muita sapiência. Quanto ao “homem cosmopolita” de Kant, não creio ser possível tal sonho pelo egotismo dos sistemas que nos apertam quais tentáculos de aço. Somos presas fáceis, até que surjam aqueles “ídolos” dispostos a pegar em armas numa revolução final e definitiva contras as forças que nos jungem!

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