DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

UM MILAGRE SE REALIZA NUM MUNDO CORROIDO

UM MILAGRE SE REALIZA NUM MUNDO CORROIDO


Eis que se precisou de uma guerra civil em solo norte-americano; de um complô fratricida; do tempero da intolerância; da revolta íntima de alguns poucos insatisfeitos resultando no assassínio de um presidente – Abraham Lincoln –; de uma organização secreta – Klu-Klux-Klan – e de mais intolerância, levando ao assassinato de muitos negros que só desejavam exercer seus direitos de cidadãos, como os demais de peles claras; do atentado contra um líder da raça de ascendência africana – Martin Luther King –; da expulsão, por indiferença, a um cantor famoso de voz suave e querido por muitos – Nat King Cole – da rua do bairro onde morava, e de mais um século para que um negro chegasse ao posto mais alto da administração de um país capitalista e racista aplaudido “in totum” por seus nativos brancos.
Entendemos, particularmente, que esses aplausos direcionados a Barak Obama foram e é uma espécie de autoflagelação moral a que se submeteram os cidadãos brancos da nação estrelada. Se não for esse o ponto nevrálgico desse apupo positivo, desse entusiasmo branco, incluindo-se a elite sempre privilegiada, então não sei a que atribuir tanta felicidade. Terá sido outra espécie de fenômeno? Recebendo o resultado – para isso contribuíram todos – do sufrágio ao seu nome, Barak Obama impôs-se àquele povo como um salvador da economia em frangalhos pelos desacertos do mercado imobiliário, pelo próprio fracasso do sistema globalizado – têm que reconhecer os que sempre gritaram mais alto pelo processo que se exauriu – gestado numa pequena cidade suíça por um grupo de economistas de vulto à época de sua criação, mas que hoje são nomes quase esquecidos. Todos os sistemas capitalistas se mostraram inviáveis cedo ou tarde; se me perguntarem se já houve tais sistemas – capitalismo e globalização – afirmarei que sim. Já houve na antiga Roma dos Césares e, quiçá, em outros impérios que tiveram o domínio sobre o mundo. Com o passar dos anos, foram se mostrando factíveis a crises perigosas. Não serve mais como sistema de vida econômica, social, ou o que for.
Voltemos aos dias atuais. Barak Obama talvez seja o mais votado nome à Presidência dos Estados Unidos em muitos anos; já há quem disponha à família o honroso título de clã Obama, como aconteceu com a família Kennedy em anos não muitos distantes.
Não conheço os políticos norte-americanos nem as suas tramóias e jogos do poder, mas temos conhecimento de sua política externa, de seu empenho desmesurado em terminar com a raça dos terroristas de origem muçulmana, como o outro Obama, o Bin Laden, que nada tem com o Obama norte-americano apesar de sua ascendência para longe das fronteiras estadunidenses, porém sem esquecer que sua mãe era uma branca norte-americana. Os que professam os princípios do Alcorão, os que se curvam para orar ao profeta Maomé todos eles são terroristas em potencial, tal o pavor que têm as gentes daquela nação poderosa aos muçulmanos. E as desavergonhadas atitudes de seus soldados no Iraque e na prisão política de Guantánamo, em território cubano, mancham as próprias leis norte-americanas de igualdade a todos os cidadãos, pois são tidos como os mais democráticos cidadãos do mundo. De qual mundo? Unicamente o deles. Aguardemos – nada podemos fazer, além disso – as primeiras medidas que deverão ser tomadas imediatamente pelo incrível negro que hoje comanda a mais poderosa (?) nação da Terra.
Enquanto isso no Brasil, nesse continente tupiniquim, o Poder Judiciário das pocilgas prepara, através da Polícia Federal, o indiciamento do delegado Protógenes. Vá se entender essa troca de valores que envergonha toda a nação; vá se compreender a ética e a moral que desejam pregar os vetustos homens de beca negra – os mais novos donos do Brasil brasileiro, do mulato inzoneiro (?), e de outras injustiças mais.
Morani

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