DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

DOIS PESOS E UMA SÓ MEDIDA

25/09/09

Permita-me, meu caro amigo Hudson, com todo o respeito que tenho pelo seu posicionamento e aos seus comentários, divergir às suas impressões. Antes, agradeço sua atenção em visitar meu humilde blogspot.com.
Pois é, meu amigo de Poços de Caldas... Ontem cedo, por volta das 06:30h - mais ou menos - assistindo a um programa rural - sinceramente, não me lembra o canal, mas acredito ter sido o Canal Vida - ouvi as queixas dos nossos homens do campo sobre e contra a revisão dos índices de produtividade rural. A cena de fundo mostrava alguns hectares de trigo quase em sua integralidade inaproveitáveis por questões climáticas. O fazendeiro vai abandonar o plantio do trigo, e não sabe a que se dedicar. Um brasileiro, um homem da terra, em dúvidas sobre o que fazer em futuro próximo pelos planos de alteração do governo no que tange os atuais índices de produtividade. Será esse cidadão um mau brasileiro? Creio que não.

Com referência ao episódio - mais que sabido por todos os que se informam ou são informados - de ajuda aos países em desenvolvimento, pergunto aos homens do "staff" do setor econômico: seremos nós a fazer o papel de salvadores de pátrias alienígenas se cá dentro, em nosso país-continente, há tanto a realizar, tanto a dar a mão e a salvar? O Brasil - quando falo Brasil, falo de milhões de brasileiros que formam o coletivo "povo" desta Nação - derramou o suor de seu rosto para atingir o patamar em que se encontra. Não me lembra ter sabido, alguma vez, da iniciativa de outros governos estendendo as mãos ao nosso Brasil para que eles, por seu lado, não naufragassem juntos perdendo-se toda a luta contra a miséria e o atraso. Maiores obrigações teriam essas pequenas repúblicas do nosso imenso Continente - e de outros lá fora - com o nosso país, dentro aos mesmos objetivos. E o famigerado FMI? o Lula achou "chic" - palavras dele em pronunciamento no exterior - emprestar ao antigo carrasco, tão nocivo ao Brasil que ele - lembro disso - exigiu do governo canalha de Fernando Henrique uma devassa profunda, com auditoria séria, para estabelecer o montante de nossa dívida. E o que vemos agora: "É "chic" emprestar ao FMI"! Bolas! Nosso Brasil não possue ainda a riqueza e o poderio de um Estados Unidos da
América. Somos um país em desenvolvimento, ainda bastante atrasado em muitas questões e alheado às verdadeiras necessidades internas como, p.ex.: rodovias, hospitais capacitados ao atendimento de toda população, moradias, que ainda não saíram dos planos e dos papéis, segurança total, seriedade aos compromissos a todos os estados da Federação, o respeito aos idosos, sanar o desemprego, que teve alta recente, e vai por ai afora. Não posso, em sã consciência, como brasileiro, aceitar essas "benesses" com as nossas economias - fruto de trabalho de toda uma
Nação que se engalfinha, ainda, aos mais sérios problemas políticos e sociais. Onde cabem as verdadeiras reformas política e fiscal? Quantos meses precisamos trabalhar para cumprir nossas obrigações fiscais? O dinheiro está sobrando? Faça-se a verdadeira integração social - atenda-se,a priori, a quem de direito e necessidade prementes. Não, meu caro, não posso aceitar tal sacrifício ao nosso povo e a cada um de per sí. Se nós não tivéssemos condições da saldar nossos compromissos a uma dívida impagável, teriam eles compaixão? Teriam a misericordiosa postura de nos socorrer, assim de pronto, sem questionar a possibilidade de cumprirmos o compromisso ao credor? Foi devido aos caminhos tortuosos que tomou o senhor Lula que eu pulei fora desse "trem"; eu e meus familiares. Abraços do seu assíduo leitor.

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