DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O DISCURSO MONOCÓRDIO

Quinta-feira, 10 de Setembro de 2009

Parece piada, mas não é.

O Jornal Nacional da Rede Globo está completando 40 anos com uma série de reportagens sobre si próprio.

Nessa quinta-feira, 10 de setembro, foi ao ar um resumo sobre a história política do Brasil nas últimas quatro décadas. Obviamente esse resumo foi feito de acordo a visão do JN.

Após passar pelo período da ditadura militar, pela eleição indireta de Tancredo Neves, pela redemocratização do país, pela promulgação da Constituição de 1988, eleição e impeachment de Collor, governo Itamar Franco e primeiro governo FFHH, o JN deu ênfase ao primeiro pronunciamento de FFHH reeleito, onde o “mestre” de todos os tucanos afirmou peremptoriamente, e coube a Willian Bonner reafirmar, que reduziria os “gastos do governo”.

O JN não disse, e nem precisava, mas essa era a receita dos tucanos no intuito de combater a crise econômica, originada na Rússia, que se abatera sobre nós.

Nada mais simbólico pra um governo que ficou marcado pela ineficiência, pelo sucateamento do Estado e pelo entreguismo exasperado, do que simplesmente cortar – ainda mais!!! – gastos públicos. Além do monocórdio discurso do Estado mínimo, essa é única receita aviada pelos tucanos.

Serra ou Aécio podem, inclusive, mostrar ao Brasil como o governo deles – afinal Serra era ministro da Saúde e Aécio um dos principais deputados do bloco governista – enfrentou a crise de 1998-99 e comparar às medidas tomadas por Lula dez anos depois.

O povo brasileiro agradeceria tal exercício de reflexão.
Postado por Hudson Luiz Vilas Boas às 21:54

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