DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sábado, 17 de outubro de 2009

CARTA ÁS FILHAS CIGANAS

17/10/09

Queridas ciganas:

Engraçado... Foi mesmo muito engraçado o fato de eu não ter aberto o anexo - onde estava realmente o principal da mensagem – passando a analisar a "estória" do rato e da ratoeira movido pelo texto principal do e-mail.
Fica valendo, para todos os efeitos; confesso a beleza da letra em latim tendo como fundo uma música espiritualizada pelas vozes no estilo câmera em grandes catedrais. É isso que o latim me faz sentir; confesso, ainda, a minha surpresa ao encarar aquele rostinho negro, cujos olhos se destacam sobre o nariz sujo e a boca ressecada a me olharem como se estivessem à minha frente, realmente, e saído de um mundo virtual paea o real. Infelizmente, esse é o mundo em que vivemos (?)... As desigualdades escondidas muitas vezes aos olhares de milhões de pessoas. E o que os homens mais fazem hodiernamente, sem pena, sem dor na consciência - onde habita Deus -, sem dar à mínima, é justamente aumentar as desigualdades em um mundo de cifras, de índices estatísticos como se grande parte da humanidade - os sobejos "asquerosos" e "incômodos" de uma sociedade que não deveria existir - devesse ser condenado ao degredo ou à morte. À morte, já estão condenados milhões de africanos, de indianos, de sul-americanos e, agora, também de norte-americanos em baixos índices, contudo. Crise! Crise! Crise! É só o que exclamam os líderes de um mundo conturbado - e ele sim asqueroso - por causa mesmo de suas péssimas condutas às rédeas de governos corruptos, insensíveis, egoístas, pervertidos no mais alto grau, prepotentes e vaidosos. Uma vez jungidos às esferas do Poder tornam-se tão duros como as ígneas rochas de lavas vulcânicas, tão frios como o gelo glacial e tão senhores de si como os grandes conquistadores da antiguidade, longe, porém, das lídimas lideranças e espíritos altruístas daqueles; apequenam-se por comezinhas, tornando-se ridículas suas incipientes visões gerenciais. Em um universo de necessidades prioritárias, dão as costas às verdades, que clamam como vozes vivas aos seus ouvidos que se fizeram moucos. A isso eu chamo de a "Embriaguez do Poder" temporal em mãos de homens cujas mentes, tontas pela etílica sensação de mando, se apagam de vez dando lugar a uma filosofia banal acordada com as suas personalidades mutantes. E vão rolando pela Vida milhões de seres ao sabor do humor desses ou daqueles ditadores, mandatários, reis - ou o que os valham - a lhes aglutinar o alter-ego, sempre para maiores vaidades e a facciosa sensação de que se tornaram Pais sempiternos da humanidade. Líderes cafonas e esfarrapados que não enxergam o limite de suas pobrezas de almas e de seus ridículos atos, todos com o aval de outros poderes tão corrompidos como o que apóiam. E prosseguem nessa ciranda de vida mentirosa como as das "Histórias da Carochinha".

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