DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

TENDÊNCIA PINÓQUIO

Pois é... Em criança meu pai ou uma tia nos alertavam: "mentira tem pernas curtas". Muitas vezes testemunhamos essa grande verdade, quando pilhados falseando os fatos para escapar aos castigos. E eles vinham, sem falta. Essa foi a maneira de crescermos com a dignidade dos que abrem mão do que é faccioso enfrentando todas as adversidades de cabeça erguida, sem chiar.
Ora, temos assistidos em dias atuais uma série de "enganos" - para não dizermos grossas mentiras - por parte do governante maior, senhor Lula. Quem terá esquecido a sua afirmativa de que a crise mundial no Brasil seria apenas uma "marolinha" e sem consequências sérias? Eu pelo menos não esqueci porque prezo assimilar e reter todos os seus principais pronunciamentos, desde a sua primeira campanha à Presidência da República.
Não citarei neste espaço as informações do governo sobre o tal PAC; seria por demais angustioso, para mim, ter que por no pano verde da esperança de muitos brasileiros mais afirmações incongruentes, sem base e desprovida de verdades.
À vezes fico a pensar se o boneco Pinóquio não teria sido contratado pelo Ministério da Fazenda. Perguntar-me-ão alguns: por quê?
Ora, essa crise tem sido tal qual um tsunami às demais economias do mundo. No momento, apenas a China - um dos que estão envolvidos ao BRIC - começa a dar sinais de recuperação firme e verdadeira. O seu crescimento está às alturas, enquanto o de outros países sérios, que falam as verdades, se acha claudicante, temeroso e preocupante. Pinóquio, por lá, já não tem o papel importante que lhe foi dado em décadas passadas. Ele fez as malas, embarcou no primeiro voo e desceu em Brasilia, com a maior "cara de pau". Lógico, não poderia ser de outra maneira. Seu espírito, onisciente e onipresente, encarnou em nossos "Homens de Preto", que são outros heróis farsantes, ou sejam: de mentirinha.
Não lembro, em toda a minha vida (pode ter acontecido em outras tempos emergenciais), nem á época dos governos militares, acontecer de o Ministério da Fazenda reter a devolução daquele "dinheirinho", sacado previamente aos salários como "descontos na Fonte", para só ser devolvido após alguns meses corrigidos e justamente devolvidos aos seus verdadeiros donos. Porém, admito que o Pinóquio "buzinou" aos ouvidos do nosso Ministro da Fazenda - Mantega -, contrariando todas as estimativas do senhor Lula, que a "marola" anunciada por esse Presidente, que não consegue falar toda a verdade, não seria apenas uma "ondinha", mas um verdadeiro "tsunami". Foi claro - não poderia ser outra a maneira de anunciar - o braço direito do senhor Lula, Ministro Mantega ao dizer que a devolução do Imposto de Renda na Fonte não poderia ser devolvido já, como era previsto e correto, por causa da "crise econômica" do mundo. Pasmem, meus amigos às falsas perorações do governo. Aliás, isso está se tornando lugar comum na atual administração: em época pré-eleitoral "somente se pode mostrar as coisas boas; as ruins, são escondidas" Isto já foi dito por antigo ministro de um governo qualquer, em uma época qualquer. Em vista dessa retenção dupla, o que poderemos nós - cidadãos que pagamos, queiramos ou não, nossos impostos em dia - admitir? Ora, fácil será a conclusão: a crise não bate à nossa porta feita uma marolinha, mas invadiu toda a nossa economia com a força de um tsunami devastador. O que está salvando o Brasil é a política monetária, mas ela pode ser o "castelo de cartas" futuramente; bastará um sopro e o castelo tenderá a se nivelar ao chão onde foi erguido. Mas devolver agora, já, esse valor retido, para quê? O Brasil não tem mais pobres. Houve uma elevação do patamar de IDH da classe média e da população, "outróra pobres". Houve - ia esquecendo o detalhe - uma recuperação dos salários (!). Nossa! Que recuperação alvissareira.
Mas bem, estamos todos nós naufragados na "marolinha" do senhor Lula. É a tendência Pinóquio. Que o nariz do boneco não cresça, furando a "bolha" do crescimento e da recuperação de todos os segmentos de nossa sociedade.

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