DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


terça-feira, 20 de outubro de 2009

TRABALHO MORTO: MAR X E LENIN MERECIAM O NOBEL DE ECONOMIA

Considerações sobre o artigo de Paulo Craig Roberts no site Fundação Lauro Campos.


Consoantes previsões exaradas por Marx e Lênin, sobre o capital e o trabalho e seus decorrentes resultados, Paul C. Roberts, ex-secretário do Tesouro na administração Reagan, lhes dá total cobertura, engajando-se aos seus princípios sobre problemas tão cruciais às vidas dos trabalhadores não só estadunidenses como os de todo o mundo.
Os modelos de risco de um economista como Paul Krugman, que preconiza a sua verdade de que “mais crédito e mais dívidas” é a solução para a crise econômica cai por terra, no modo de ver do ex-secretário Roberts que acha Marx e Lênin superiores e que só por isso mereceriam ganhar o Premio Nobel de Economia.
O articulista norte-americano, Roberts, autor do acima mencionado trabalho, confessa não ter se aprofundado em estudos de pesquisas sobre a situação dos trabalhadores de seu país, o que comprovaria o declínio agudo de suas riquezas, mas aponta os dois crashes no século XXI como protagonistas da destruição de sua riqueza imobiliária. Diz o senhor Roberts: “na última década o salário liquido real declinou”.
Eu digo que declinou, e muito, principalmente aqui no Brasil, embora haja os que defendem a elevação desse salário no período Lula. Pura balela – conversas de botequins.
Reforça, ainda, o senhor Roberts a afirmativa de que os “economistas do mundo inteiro pretendem estar a negociar com uma recessão normal de pós-guerra”, que requer expansão da moeda e do crédito a fim de restaurar o crescimento econômico, simplesmente.
As verdades são outras; todavia o “staff” do senhor Lula prima pela obediência à mesma cartilha da maioria dos economistas estrangeiros. Não consideram as diferenças culturais nem o próprio meio em que giram as economias desses outros países.
As informações sobre emprego e desemprego no Brasil estão muito aquém das verdades. Essa alternância de situações tem o perfil das coisas imponderáveis e, pois, desacreditadas pela maioria dos estudiosos sérios e do próprio povo. Os bons entendedores da atual situação econômica brasileira conhecem muito bem as artimanhas usadas em períodos pré-eleitorais e, mormente, estando a Nação à beira de uma nova eleição ao cargo máximo, que se há de realizar em 2010.
“Mais crédito e mais dívida” deve ser não só o novo lema do governo Lula como o bote salva-vidas que está a soçobrar nas “marolinhas” da crise econômica brasileira.
As alvissareiras e sempre renovadas declarações do Presidente, a um passo de ser expurgado do Poder, nada mais são que subterfúgios e engodos, usados tão comumente por todos os mandatários que passaram por Brasília.
A quem desejar conhecer com a profundidade que merece tal comentário, sobre a situação atual da economia norte-americana, aconselha-se a leitura, na íntegra, do referido artigo do senhor Paul C. Roberts - hospedado no site já mencionado - também co-autor do “The Tyrany of Good Intentions”.
De “boas intenções” nós, brasileiros, já estamos cheios até o pescoço.

Nenhum comentário: