DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

MUDAR O SISTEMA OU O BRASILEIRO?

Os brasileiros tiveram uma oportunidade para mudar o sistema de governo, mas, teimosamente, insistem no malfadado e corrosivo sistema presidencialista, que expõe todo o seu cancro nas chagas da corrupção abjeta. País algum irá à frente se enfrentar, a toda hora, em primeiríssimo lugar, essa prática que se transformou em "modismo"; segundo, enquanto cada cidadão, de per si, não sofrer uma metamorfose total - um banho de cidadania escorreita, sem nódoas, sem sobejos de antigos padrões e posturas cívicas - continuará a Nação a alimentar, desde as bases de uma sociedade caduca e viciada, o presidencialismo e todas as suas prerrogativas e conseqüências nocivas, viciadas a escamotear mentiras expostas, já, nas chagas do sistema em que navega. O fundo do oceano político brasileiro espera mais um naufrágio: o do sistema presidencialista, tão imprestável como o que sustenta as ditaduras retrógradas e violentas. A violência tem muitas faces, contudo disfarçadas por uma máscara de alfenim, onde um sorriso eterno engana os incautos, continuando de braços dados ao que é espúrio. Pensemos, quem sabe, em uma Monarquia Parlamentarista como já se tentou antes. Os melhores exemplos ai estão, capitaneados pelos países nórdicos. Mas... os brasileiros estão engessados à "camisa-de-força" do Presidencialismo e afeitos, quiçá, à corrupção endêmica.

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