A explanação do General Bini, a respeito da instalação da
Comissão da Verdade pelo governo Dilma, foi clara e objetiva. Eu mesmo já havia
comentado sobre a Anistia Geral e Irrestrita comungada por ambos os lados ao
fim da sucessão de militares ao comando dos destinos da Nação brasileira por
civis. Já que houve consenso, por que, agora, passados vinte e oito anos,
remexerem-se em fatos que foram iguais, à época revolucionária, que de
revolucionária não houve caráter algum. Os sangues derramados se deram entre os
elementos das forças legalistas e os das forças contrárias, chamadas, então,
terroristas. Os militares, desejando impor a ordem e a disciplina política e
social; os chamados "terroristas", objetivando a derrubada de uma
ordem que contrariava seus interesses, lídimos sob a ótica do movimento civil
de então.
Acredito que os nossos jovens nascidos após a era dos
militares ao Poder, não têm o mínimo interesse em que a história seja refeita,
mas desejam, sim, que o Brasil faça a sua História hoje e que tome o seu
impulso ao progresso e à ordem; que se restabeleçam as prioridades da população
brasileira com: Saúde, olhada com mais carinho; ensino, mais atualizado e
pronto a lhes dar condições de futuro tranqüilo e participante aos destinos da
Nação brasileira; empregos, dignos e aliados à justiça social e à distribuição
de renda mais efetiva, e não subjetiva; direitos, adquiridos e constantes de
nossa Carta Magna de 1988, sem desculpas e subterfúgios; verdade, agora, para
que tudo seja às claras e que nada siga os caminhos do obscurantismo, quando se
tratar de expor esses ou aqueles corruptos que empobrecem mais ainda aos que já
se encontram à margem da vida social do país. Acredito: remexer a lama que pode
ter se formado àquela época, e que já deveria ter sido esquecida, poderá trazer
conseqüências não desejadas atualmente por todos nós.
Finalmente, que Deus Ilumine as cabeças que pensam
atualmente pelo regime democrático verdadeiro: a implantação definitiva da
Verdade, da Paz, da Ordem e do Progresso, constantes e absolutos. Abraços.
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