DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


segunda-feira, 24 de março de 2008

A ALEMANHA ATUAL X O BRASIL DE LULA

Sábado, 15 de Março de 2008.
O Brasil não só tem dimensão de continente como tem suas economias notavelmente reconhecidas por todos os setores do país como uma conquista que exigiu de governos anteriores, e do atual, sacrifícios e lutas incessantes graças ao aumento de arrecadação que a cada mês se acentua mais e mais. Conta, para tanto, com o contexto do equilíbrio globalizado das economias européias e asiáticas, e no aguardo de uma mudança radical na crise imobiliária dos Estados Unidos da América do Norte,devendo passar do marasmo em que se encontra perigosamente a uma solidez rápida e concreta, o que levaria o alívio às demais nações parceiras da poderosa nação do norte, já experiente, desde 1929, com a crise que levou a sua economia à bancarrota, com desempregos e outras mazelas sociais. Não se pode negar, infelizmente, se tratar de um termômetro mundial a economia norte-americana e o seu capitalismo enfadonho, porque usado de maneira discricionária. Tem a palavra a ilha de Cuba, de Fidel Castro.O Brasil, pela pujança de seu parque industrial, de sua política exterior e de seu crescimento em torno dos 4,5% a.a., pode ser considerado o líder dos países da América Latina? Parece-me que a Venezuela, poderosa produtora de petróleo, tendo no comando Hugo Chávez, se adianta para dar esse importante passo em direção à liderança no continente. Porém, pelos últimos acontecimentos que se desenvolveram por lá, p.ex.: a derrota do "SIM", para o continuísmo de Chávez no poder, a crise entre a Colômbia e o Equador e a sua conhecida ojeriza pelo povo e pela política externa de Bush F°., tudo isso levantou enorme barreira às suas pretensões. Chávez parece ter perdido um pouco da sua truculência, e nem foi pelo famoso "por que não te calas?" do rei de Espanha, mas um pouco pelo episódio na intermediação para libertar os prisioneiros das FARC. Restou disso tudo o jogo imbecil da inveja. Mas o Presidente Chávez continua em sua marcha, contrária a quaisquer intromissões norte-americanas no continente, enquanto pegam fogo Colômbia, Equador (em litígio perigoso), Venezuela e Bolívia, Lula se envolve com o PAC que se já se definiu como mais um de seus notáveis e eleitoreiros Planos de Metas para o crescimento do país, que deixasse às mãos de Dilma Roussef, a Mãe do PAC, as medidas complementares para o verdadeiro avanço do tão propalado programa que, se vitorioso, alçará o Brasil a um patamar de causar inveja aos paises irmãos.Há tempos, o presidente Lula se empenha com denodo em obter da ONU um assento permanente no Conselho de Segurança daquela entidade. Viajou pelos principais parceiros da Europa na tentativa de obter apoio, mas parece ter sido em vão, mesmo porque tem na Alemanha atual uma grande e poderosa, e definitiva concorrente. Há 63 anos o país europeu assistia a derrocada do Terceiro Reich e se deparava com a total destruição de suas principais capitais. Berlim ainda sofreu desmembramento, com a construção do famoso Muro de Berlim que dividiu ainda a economia, o social, a ordem e a vida milhões de cidadãos. O sonho do Império Alemão de 1000 anos foi por terra, mas o sonho de seu povo hercúleo, para reerguer o seu belíssimo pais, continuou de pé de maneira insofismável até os dias atuais. A Alemanha de hoje tem o seu papel importante na Comunidade Européia. Eis a Alemanha atual, cujos dados abaixo mencionados foram tirados do livro "Perfil da Alemanha" do Departamento de Comunicação do Ministério das Relações Exteriores. POLITICA EXTERNA SOB O SIGNO DA GLOBALIZAÇÃOA Alemanha faz parte dos países que são a favor de reformas adequadas das organizações internacionais. Há bons motivos para tanto: por um lado, não existe outro país que esteja tão amplamente integrado política, econômica e militarmente na cooperação multilateral. Por outro lado,a política externa alemã atende à enorme responsabilidade que lhe foi atribuída pela comunidade mundial. Nesse contexto, a Alemanha está empenhada numa reforma abrangente das estruturas da ONU, que engloba também a obtenção de um assento permanente no CONSELHO DE SEGURANÇA. A formação de uma identidade européia de segurança própria é, para a política externa alemã, uma contribuição essencial para reforçar e estabilizar o pilar europeu da Otan. Uma etapa do processo de transformação transatlântico foi a transferência, em dezembro de 2004, do comando das tropas na Bósnia Herzegóvina da Otan para a PESD (Política Européia de Segurança e Defesa). A partir daí, os europeus, com as tropas chamadas de Eufor, tiveram que controlar pela primeira vez um foco de guerra essencialmente com seus próprios meios. O novo espaço de ação da política externa, que a Alemanha adquiriu com a reunificação em 1990, foi utilizado pelo governo federal somente depois da passagem do século. A declaração alemã após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 não só foi imediata como o chanceler Schröder foi muito mais adiante que seus antecessores, assegurando aos Estados Unidos a "irrestrita solidariedade" alemã. O governo federal assumiu naturalmente a decisão da Otan que, em 2 de outubro de 2001,pela primeira vez na sua história, invocou o artigo que trata um ataque a um Estado membro como um ataque a todos. A missão alemã no Hindu Kush, dai resultante, teve um componente político e um militar: o primeiro foi a Conferência Para o Afeganistão, realizado em Bonn, e os acordos finais sobre as bases legais e políticas para um governo de transição. O segundo, a participação das Forças Armadas alemãs (Bundeswehr), desde janeiro de 2002, em grande escala, na Isaf (Força Internacional para Segurança no Afeganistão). 10.000 soldados alemães ao todo participaram de diferentes missões da Otan no inicio dessa década, mesmo sem que a reestruturação da Bundeswehr, de um exército territorial em um exército flexível "em missão" tivesse sido ainda concluída. Essa disponibilidade para assumir uma responsabilidade ampla foi simultaneamente um argumento decisivo, quando se tratou de justificar a não - participação na invasão do Iraque em 2003. O fato de a política externa alemã poder considerar essa situação e estabelecer prioridades com soberania ilustra o novo papel que se impôs ao país. Ao mesmo tempo, a política externa alemã fomenta a formação de estruturas da sociedade civil, participando da ajuda em casos de catástrofe, da implantação da democracia e dos direitos humanos e no combate ao terrorismo. A Alemanha usa efetivamente seu novo papel também para impor e garantir os direitos humanos, a paz e o diálogo, no Oriente Médio e em outras regiões de conflitos. O fato de a Alemanha poder desempenhar esse papel se deve à confiança acumulada e cuidadosamente administrada durante décadas. A política alemã não é medida segunda a obra devastadora do III Reich, mas segundo o seu desempenho na construção e integração. Sem esta constatação, os Aliados dificilmente teriam concedido a "liberdade" aos alemães. A Alemanha demonstrou que sabe agir com responsabilidade.Postado por Blog do Morani às 12:49
Postado por Blog do Morani às 15:54

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