DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O IMBROGLIO DE CRISTOVAM BUARQUE EM POÇOS DE CALDAS,MG

O IMBROGLIO DE CRISTOVAM BUARQUE EM POÇOS DE CALDAS


Assim como o titular deste blog não sufragou nas urnas o nome do senador acima mencionado para a presidência da república, também me neguei fazê-lo por motivos puramente partidários embora me considere sem simpatia por qualquer agremiação política, e se o candidato é ligado de forma umbilical ao governo central do Sr. Lula, que acaba de “decretar” o fim do neoliberalismo, mais distância quero ter dele; não é nada pessoal. Tanto é que o meu candidato a vereador em Friburgo, onde vivo, pertence ao PT! Pode? Pode, se o postulante a uma cadeira na Câmara Municipal for pessoa íntegra, trabalhadora, inteligente, sempre amiga – como é comigo há mais ou menos 30 anos – e disposta a mudar, dentro de suas prerrogativas como edil, algumas situações embaraçosas e assaz comprometedoras em nosso Legislativo. Trocamos e-mails há mais de dois anos; ele, como presidente do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo – agora afastado – tem demonstrado seriedade e preparo para exercer a edilidade em nosso município, como vinha exercendo aquela função com bastante propriedade e desassombro perante o poderio dos banqueiros.
Voltemos, contudo, ao assunto tratado pelo digno Sr. Hudson em seu blog. Desconheço os bastidores políticos naquele município mineiro, mas dou todo o crédito que me seja possível dar à dialética sempre palatável desse sociólogo e educador daquele pujante rincão de Minas Gerais.
Ora, acompanho os debates no Senado até a hora de seu encerramento. Todo brasileiro deveria voltar seus olhos e suas atenções àquela augusta casa – berço das Leis e da ética que deveriam guiar a trajetória de nossa pátria por caminhos supostamente honestos e isentos de simulacros. No entanto, e apesar dos esforços de alguns sérios parlamentares, a didática ali praticada, por uma grande maioria, assume contornos apenas de uma retórica fraudulenta. E isto eles levam, como arautos da verdade e da lisura, aos municípios onde haja interesses apenas políticos. Quero dizer que não se desviam de seus caminhos facciosos para assumirem seus papéis de legisladores com seriedade a apuro. Não se pode aceitar parlamentar que assuma um posicionamento na tribuna do Senado usando, cá fora, um impressionismo disfarçado. Lá, o senador em pauta defende a classe dos educadores – é o seu único trampolim político – mas leva aos munícipes da pujante cidade que é Poços de Caldas uma outra conjuntura, um outro perfil, totalmente dissociado àquele que demonstra em seus discursos patéticos no Senado. E que mistura meu amigo de partidos notavelmente díspares em seus objetivos e em suas estruturas políticas! Se formos traçar o perfil ideológico dessa coligação teremos, diante de nós, uma pantomima de arrancar risos aos mais sérios dos cidadãos tornando-se inaceitável por parte do eleitor consciente de seu papel. Não podemos nem devemos nos ombrear a esses atores do risível repudiando tais conluios entre iguais que venham prejudicar professores e educadores já tão sacrificados e pouco valorizados em suas elevadas missões. E faz bem o senhor Hudson: não levar a sério, daqui para diante, a posição que assume na tribuna esse Sr. Cristovam Buarque, senador da República, que se revestiu de seu verdadeiro papel ao entrar na campanha de elementos perniciosos apoiando, depois de desastrada gerência municipal, elementos como o vice-prefeito Paulinho Courominas e o atual chefe do executivo Sebastião Navarro Vieira Filho, antes inimigos fidalgais. CONSUMMATUM EST!
Morani

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