DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

COMENTÁRIO BLOG DO MORANI

O JULGAMENTO DO ESTADO PELO
TRIBUNAL POPULAR DA FACULDADE
DE DIREITO DO LARGO DE S.FRANCISCO


Eis aí, a meu ver, uma iniciativa totalmente isenta de suspeição e que já se fazia necessária no decurso dos mais recentes capítulos da nossa História sócio-político repressiva.
A truculência dos regimes não tem paralelo em outros momentos ditatoriais, mesmo os do tempo da Polícia Especial – os famosos militares de quepes vermelhos – que reprimiam todo e qualquer movimento sem pena de derramamento de sangue humano sem quaisquer constrangimentos, pois que a imprensa sofria censura implacável na Era getulista.
Porém, se faz urgente levantar os crimes praticados recentemente sobre quaisquer segmentos de nossa sociedade; contra os cidadãos dos morros, das periferias e, mesmo, das penitenciárias, pois essa população está sob a guarda e a proteção da Justiça pagando por seus crimes ou deslizes trancafiados. O Estado nos julga sem dó nem piedade. Vemos exemplos de injustiças sobre cidadãos de bem e encobrimento de crimes contra a economia por cidadãos nada éticos, fora os crimes políticos tão nossos conhecidos; aliás, na “política é difícil distinguir os homens capazes dos homens capazes de tudo” (Fonte: Wikipédia). E esses, capazes de tudo, passam incólumes por terem fórum privilegiado, ou seja: impunidade.
O Estado não pode e não deve ser considerado isento de culpabilidade. Talvez haja mais nele que em um cidadão comum. Aplaudo a iniciativa crendo nesses jovens valores da Faculdade de Direito da USP do famoso largo de S.Francisco em pleno centro paulistano. Que se leve o Estado e suas ações à barra dos tribunais populares como foram levados os lordes da corte francesa aos tribunais populares da França revolucionária, e que essa iniciativa tome ares de internacionalidade não se restringindo apenas ao âmbito doméstico.
Morani

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