DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sábado, 28 de fevereiro de 2009

SEAN PEEN - UM ASTRO A SERVIÇO DO "GOOD SENSE"

Sábado, 28/02/09

Hollywood não é uma fábrica apenas de heróis fictícios. Embora durante décadas os tenha criado – sendo vários dos mais comuns mortais aos imbatíveis homens voadores invulneráveis – para deleite de platéias ávidas por super-homens que lhes acendessem a auto-estima e o desejo de a tudo sobreviverem, sem o desejar, no íntimo legaram às multidões verdadeiros homens superiores que fazem de suas existências, longe dos focos dos “spots”, das câmeras e dos gritos de diretores, uma verdadeira estrada que os desnudam a fundo, mostrando que não estamos diante de simples mortais, mas de cidadãos desligados dos palcos e dos cenários montados para a realização de sonhos e imbuídos de seus verdadeiros papéis de cidadãos do mundo.
Sean Penn é um desses poucos. A fibra de seu pai, o diretor Leo Penn, perseguido pelo macartismo na década de 50, passou, através do DNA, para o astro agora premiado com a estatueta Oscar que, como diz bem o senhor Hudson, tem valor relativo e não valoriza realmente, a não ser à roda de outros tantos astros e atrizes medíocres, que se escondem nas conchas dos sucessos efêmeros.
Realmente, suas andanças com fins humanitários – e porque não dizer políticos? – se evidenciam em suas visitas aos países massacrados pelo grande Bush o mais novo General MacCarthy, perseguidor contumaz de mentes brilhantes e que destronado de seu poder não deixou saudades. É verdade: a nação estrelada só invadiu o Iraque por já saber que lá não existiam armas químicas, sendo o único objetivo o de executar Saddam Hussein.
Sean Penn valoriza seu pai, como diretor e cidadão fiel aos seus princípios, e a si mesmo, pela igual fidelidade aos seus. Ele não precisa de um Oscar; o que ele precisa é que as pessoas livres de todas as nações dêem ouvidos aos seus apelos significativos, com a sua presença aos países perseguidos pelo poderio político, econômico e bélico dos EUA. A VIDA tem nele o seu maior ator e o seu mais valoroso defensor, o que faz dele maior que “Awards Academy”, no dizer do sociólogo e eclético comentarista Hudson Luiz Vilas Boas.

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