DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


terça-feira, 19 de maio de 2009

AÉCIO VICE DE SERRA?

Segunda-feira, 18 de Maio de 2009
Improvável
Ainda estou digerindo a informação, correta ou equivocada, sobre uma chapa puro sangue tucano.

Sinceramente acho pouco provável Aécinho entrar de vice. Aécinho tem uma eleição garantida pro Senado, e de lá, com Serra presidente, pode negociar seu apoio tendo em troca o antigo jeitinho brasileiro de usar o poder da caneta para empossar aliados no primeiro, segundo, terceiro, quarto... escalão. Poderá também pleitear a presidência da Casa ou algum ministério estratégico e de grande visibilidade. No entanto, caso aceite ser vice de Serra o apoio já é intrínseco, e a barganha tende a ser menor.

Aécinho deve levar em conta também outras coisas numa eventual presidência Serra. Qual a garantia de que Serra não disputará a reeleição? Um acordo entre ambos parece estar condicionado ao fim da reeleição, todavia, imagine o caro leitor a pressão que governadores e prefeitos farão contra o fim de tal instituto, e mesmo muitos parlamentares que vislumbram para si a oportunidade de se encastelar por 8 anos a frente do executivo. Outra coisa, caso o governo Serra naufrague e tenha uma avaliação negativa – coisa não muito improvável, pois sempre será comparado ao seu antecessor imediato, ou alguém imagina que mesmo com apoio da mídia oligopolizada Serra igualará os recordes de popularidade de Lula? – ele próprio (Aécinho) sendo seu vice, também pagará o ônus.

Agora, consumada a chapa pura sangue, fica espaço aberto para outras candidaturas. O DEMO passa por uma crise de identidade, na verdade escassez de votos, muito grande, e num cenário assim pode lançar César Maia, só pra marcar terreno, ajudar alguns candidatos ao governo estadual e ao Congresso e divulgar a sigla. Mas, bom mesmo para o PT seria ver um cenário pulverizado, com muitas candidaturas, uma mais a esquerda (PSOL). Uma mais a direita, qualquer nome do DEMO, ou então Paulo Maluf (PP) roubando votos do Serra em São Paulo e entre os mais conservadores. E outra de centro(?) com o PMDB lançando algum nome, quem sabe Hélio Costa pra tirar votos dos tucanos em Minas, ou Roberto Requião no Sul. Um desses dois também seria um bom vice – se for o Costa, haja pragmatismo, mas vá lá, dentro da atual conjuntura é melhor isso a entregar o Estado nas mãos dos privateiros.

O certo é que ainda está cedo, e como se diz aqui em Minas, muita água há de passar por debaixo da ponte.
Postado por Hudson Luiz Vilas Boas às 20:45

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