Domingo, 23 de Agosto de 2009
PT, Sarney e Collor: todos iguais
“são todos iguais e tão desiguais
uns mais iguais que os outros”
(Engenheiros do Havaí)
Por João Alexandre Moura Oliveira
Somos um povo deseducado, colonizado, dominado e cada dia mais decepcionados com nossos pseudo-líderes. O arquivamento pelo conselho de ética do Senado de todos os processos e falcatruas secretas do “imperador” José Sarney na semana passada frustrou profundamente a nação brasileira que implora por moralidade, ética e punição as pessoas que se apropriam do bem público em benefício privado. O episódio Sarney não poderia ser concluído daquela maneira lastimável vencida mais uma vez pelo coronel nordestino e sua tropa de choque (Collor, Renan Calheiros, Duque, Mercadante e até o “comunista” Inácio Arruda).
Que boa parte do povo brasileiro conhece as pilantragens de Collor e Renan Calheiros, até uma criança de cinco anos sabe, o que é realmente deprimente para nós é vermos partidos como o PT e o PC do B (Inácio Arruda) livrar o “imperador” Sarney da punição, dois partidos que sempre pregaram a ética, a moralidade, bons valores e posicionamentos coerentes se sujaram em meio as fezes do gado nordestino de Sarney e sua turma, aliando-se a tudo de mais atrasado e conservador na política brasileira. A frustração de petistas, comunistas históricos e principalmente da opinião pública brasileira é visível, tudo por causa da tal “governabilidade” em um Congresso Nacional que não vota nada e só aprova medidas provisórias, um Congresso que dia após dia faz com que a juventude generalize-o e afirme que “político não presta”. Não prestam porque não há punição, não há moralidade, deixando as pessoas desacreditadas, descrentes e generalistas em relação à classe política brasileira.
Não estou aqui criticando os avanços sociais e econômicos que o governo Lula ofereceu ao Brasil nos últimos sete anos, mas governar ao lado de Sarney, Collor e do fisiologista PMDB é se misturar ao lixo da política brasileira e fragmentar ainda mais a estrela vermelha que um dia nos deu esperança e agora faz parte da constelação imperial da família Sarney. Frustrante.
João Alexandre Moura Oliveira, Geógrafo, Gestor Ambiental, Militante Cultural e professor de Geografia, Filosofia e Sociologia na rede privada de Poços de Caldas-MG.
Postado por Hudson Luiz Vilas Boas às 18:22 1 comentários
DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014
Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
Um comentário:
Grato pela publicação de meu texto, e bom saber que compartilhamos da mesma opinião.
Um abraço
Prof. João Alexandre
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