DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

ELEIÇÕES 2010: ANÁLISE POLÍTICA

* Por João Alexandre Moura

O dramaturgo alemão Bertolt Brecht já escrevia que o pior analfabeto é o analfabeto político, portanto 2010 é um ano mais do que propicio a falarmos de política, ou melhor, de eleições partidárias que decidirão o rumo do país.


Grande parte do eleitorado brasileiro anda desacreditado da classe política, “mensalões” da esquerda, da direita, do horizonte e das verticais comprovam o falho sistema político brasileiro que necessita imediatamente ser revisto.


Mais do que votarmos em outubro teremos que rever nossos conceitos em quem votarmos e garimparmos nossa consciência política para elegermos políticos coerentes e que tenham um projeto de Brasil. O atual quadro configura a disputa das últimas duas décadas entre o PT da ministra Dilma e o PSDB do governador paulista José Serra. Os petistas estão no poder (Lula) que anteriormente esteve nas mãos do PSDB (FHC), ou seja, “o bicho vai pegar” no quesito de não termos um candidato a reeleição (Lula) e os tucanos ao lado dos “democratas” buscando voltar ao poder depois de oito anos.


Sem sombra de dúvidas será uma disputa acirrada que dependerá do discurso que o PSDB vai propor para desbancar a excelente popularidade do governo Lula. Entretanto o perfil “gerentona” e inexperiente de Dilma poderá favorecer o PSDB que aposta em Serra e seus genéricos (DEM e PPS) para chegarem à vitória. Como possíveis alternativas ao projeto tucano e petista surgem Marina Silva (PV) que buscará colocar na agenda política a questão ambiental, o contraditório Ciro Gomes (PSB) e o PSOL de Plínio de Arruda ou Heloísa Helena que podem até apoiarem Marina Silva em uma aliança de ex-petistas.


Em Minas, Aécio Neves (candidato ao Senado ou vice de Serra) tentará transferir votos para o “gerentão” do choque de gestão Anastasia que disputará contra Hélio Costa (PMDB) ou os petistas Pimentel e Patrus.


Nas eleições proporcionais renovaremos ou não 2/3 do Senado e votaremos também para deputados estaduais e federais (pára-quedistas à vista).


Acharia interessante a reflexão sobre as eleições 2010 no sentido de exercermos a cidadania mas também que façamos uma leitura criteriosa de cada candidato, suas demagogias,alianças, projetos e “projetos” .Não sejamos analfabetos políticos e orgulhamos de odiar política porque a mesma é fundamental em nossas vidas na construção de um país melhor.

A escolha é nossa e o que queremos? Mudar, continuar, avançar, inovar ou regredir?

* João Alexandre Moura Oliveira, Geógrafo, Gestor Ambiental, Militante Cultural e professor de Geografia, Filosofia e Sociologia na rede privada de Poços de Caldas-MG.
Postado por Hudson Luiz Vilas Boas

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