DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

ALGUNS ACONTECIMENTOS

Quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Voltando das férias alguns acontecimentos nesse início ano merecem destaque e os comentarei.

O primeiro acontecimento não poderia deixar de ser o preconceito declarado de Boris Casoy para com a população pobre e trabalhadora do Brasil. Ao desdenhar os votos de fim de ano de dois garis paulistas esse sujeito repugnante deixou cair a máscara que tentara em vão construir durante décadas. Ali ficou escancarado para quem ouviu o quão Casoy sofre de elitismo e preconceito – o áudio em que o âncora do Jornal da Noite diz “Que merda: dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”,foi capturado sem que o jornalista se desse conta.

Casoy, antigo militante do CCC (Comando de Caça aos Comunistas), prestou serviços como assessor de imprensa dos os milicos durante a Ditadura. Ainda no período militar teve uma ascensão meteórica no Grupo Folha, o mesmo grupo que emprestava peruas para transportar presos políticos, tornando-se em pouco tempo editor editor-chefe da Folha de São Paulo. Desde 1988 é âncora de telejornais, sempre destilando seu ódio contra movimentos sociais e a tudo que cheira povão. Seja trabalhando para o domo do Baú da Felicidade, para os bispos da Universal ou agora para Johnny Saad, nunca deixou de ser um legitimo cão de guarda dos interesses burgueses – expressão sartreana – , porta-voz de interesses que jamais levam em conta as necessidades do trabalhador. Dentre as bandeiras defendidas por Boris Casoy está a privatização indiscriminada de empresas estatais, a menor presença do Estado na economia, a revogação dos direitos trabalhistas, a criminalização do MST etc.

Durante a chamada crise do “mensalão” fez do Jornal da Record, então apresentado por ele, palanque da oposição farisaica que clamava pela derrubada do governo eleito democraticamente. Em 29 de março de 2006 escreveu artigo para a Folha de São Paulo cujo teor deixa transparecer todo o desejo golpista do reacionário jornalista: “Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo... Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável... Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula”.

Em outubro passado já trabalhando para o Grupo Bandeirantes, Casoy e outros serviçais do Partido do Capital leram editorial daquela empresa tentando insuflar ruralistas contra o governo federal, praticamente pregando guerra civil, por conta da revisão dos índices de produtividade rural – índices esses cuja revisão está prevista em Constituição para ser realizada a cada dez anos e que se mantêm inalterado desde a década de 1970.

Boris Casoy não passa dum lixo humano, portador dos sentimentos mais vis que alguém pode nutrir por seu semelhante e pregador do que há de mais reacionário e arcaico na sociedade brasileira.

Caso queiram escrever uma carta de repúdio a ele, eis o email:

Boris Casoy: bcasoy@band.com.br

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