DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sábado, 20 de fevereiro de 2010

EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS AO AMIGO HUDSON

Prezado Hudson:

Recebi seu-mail sobre o seu direito de pedir voto à candidata Dilma Roussef à Presidência da República e sua lídima convição em defender o atual governo. Protesto ainda a minha grande admiração por sua postura e por sua lealdade naquilo que acredita. Defender um governo que se acredita sério e que deu nova face ao país, é direito inelienável àqueles que não vêm o seu lado negativo, pois esse governo os tem, sem dúvida. Democracia, tão apregoada por ele em seus pronunciamentos, é um estado em que todos têm os mesmos direitos. Infelizmente, não vejo isso nesse que aí se instalou e que já vai pelo seu segundo mandato sem mostrar os avanços que poderia ter. Por sua popularidade, ele tem a faca e o queijo à mão, mas se deixou escorregar pelos desvãos da soberba e da prepotência. Depois de afirmar que o Brasil estava bem e sólido, que não havia mais pobreza dentro dos límites da patria brasileira, eis que vem com a seguinte declaração, naquele seu modo chulo : "Precisamos tirar os brasileiros e a nação da merda!" Afinal, onde estávamos? Numa mar de rosas, com marolinhas e tudo, ou num "tsunami" disfarçado? O seu primeiro mandato teve um "staff'" tão mal intencionado que o traiu descaradamente ficando por isso mesmo. Egixia a situação que todos fossem expulsos - como o foi Heloisa Helena e outros, por divergirem às suas ordens de exceção; digo, aqui, que exceção também se vê em regimes ditos "democráticos" - do PT, mas Lula não é mais petista, é "Lulista" como Hitler não era mais a Alemanha, mas o Nazismo! Vimos, através dos anos, e eu mais ainda, diversos governos corruptos e corruptores. Dentre alguns destaco os de Fernando Collor - hoje amigo íntimo de Lula e defensor de suas idéias - e o de Fernando Henrique Cardoso - frágil, elitista e covarde, contudo jamais pensei ver em um ex-operário - teve o voto de toda a minha família na primeira eleição - a fragilidade e proteção aos grandes detentores da maior fatia do bolo econômico. Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres. O meu crivo de avaliação ao governo que vige atualmente nesta República Federativa é o de pior que houve até os dias atuais. Ele que não confie nos tapinhas às suas costas dados por Barak Obama nem em sua exclamação: "This is the man!"
Bem meu amigo, mantemos nossas sentinelas em extremos opostos. Eu tenho uma visão de governo e o amigo outra. Você a favor e eu contra. A mim, heróis são os nossos trabalhadores e os idosos deste país, que ainda são obrigados a retornar ao mercado de trabalho pelas razões sobejamente conhecidas a todos; aqueles, os da ativa, são os que impulsionam com os suores de seus rostos e o extremo esgotamento de seus músculos as riquezas da Nação, não os que pegam em armas para combater regimes de exceção. Por acaso os guerrilheiros da época da exceção não agiram dentro dos mesmos padrões? Estarei enganado, meu amigo? Sendo, por acaso, parcial? Não aplaudo regimes de exceção e se enganam os que assim pensam de mim, mas creio, sempre, na diplomacia e na bandeira branca da trégua, que não houve nos dois lados litigantes. Ódios se somam a outros ódios e, num crescendo, acabam por atingir inocentes. Nem todos os alemães concordavam com os pensamentos de seu Fuehrer e, no entanto, ele levou aquela Nação germânica à hecatombe! Esboroou-se os 1000 anos de prevalência da raça ariana. Isto exposto, deixo-o à vontade à solução de continuidade na remessa de seus excelentes comentários. Também sou fiel às minhas convicções, e não me permito abrir mão a futuras críticas, cada vez mais duras, ao governo atual. Você tem todo o meu respeito e consideração, como disse antes. Não passa por minha cabeça envolver o amigo, nem me envolver, aos constrangimentos que soem suceder nesses casos.

Morani

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