DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


segunda-feira, 26 de abril de 2010

NUNCA MAIS

NUNCA MAIS



Nunca mais... Duas palavras curtas que carregam em seus bojos de significados a sensação do eterno, até mesmo ao que se restringe ao âmago de nossas existências. Observemos dois amantes a uma despedida: “Não, nunca mais!”; um filho a seus pais: “Não há jeito a dar. Nunca mais!”; de um pai aos seus familiares: “Parto, não sei se voltarei, talvez seja para nunca mais!”
Porém, avaliemos separadamente as palavras, cada uma de per si:
Nunca: negação a uma possibilidade de vir se concretizar; mais: adiciona algo a outra situação, embasada na expectativa de vir acontecer.
Juntando a duas palavras teremos o mesmo efeito de se tentar unir o pólo negativo ao pólo positivo: haverá uma repulsão de resultados físicos em que ambos se rejeitarão.
Nunca mais... Dói bem mais que um morrer, porque sentimos coisas morrendo dentro da gente.
Nunca mais... Significa separação; separação conota ausência e essa poderá ser passageira ou eterna. A passageira é por si só suportável, todavia a eterna mergulha todas as sensações humanas no averno; de lá ninguém sai inteiro, nem feliz ou com uma fímbria de esperanças.
Lá, mergulhamos de cabeça em um mar de Nunca mais.
Nunca mais é saudade, é abatimento, é cansaço, é a negação a tudo, é o vazio, são as trevas nos engolindo ao Nunca mais. É o compasso do relógio da Eternidade e os seus nunca mais, nunca mais, nunca mais, nunca...

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