DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sábado, 29 de maio de 2010

PROSEMA "NOITE NO CAIS"

NOITE NO CAIS

O mar está morto. Uma tristeza reina no cais do porto. Os navios são almas penadas, náufragos de águas paradas. (Longe, em um país qualquer o cais faz ângulo obtuso
contra o horizonte).
No barco, um marinheiro bêbado, de uísque ou de gin, acena o lenço branco para mim.
Para mim? Olho e não vejo mais ninguém. Convenço-me: é a mim mesmo.
(Os braços do marujo são o mastro e o lenço a vela).
Todos nós somos barcos e a nossa bandeira se agita solitariamente.
(O nosso mar causa nojo).
Somos navio sem capitão, sem leme e sem tripulação.
Principalmente sem tripulação.
O mar está morto e eu absorto.

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