DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

QUE VENHA 2011

Que venha 2011

Mais um ano que vai embora. 2010 foi um ano produtivo tanto para o Dissolvendo No Ar quanto para as lutas populares em Poços, em Minas, no Brasil e no Mundo.

É bem verdade que algumas batalhas foram vencidas e outras perdidas, no entanto nem vitórias nem derrotas são definitivas, e é justamente isso que nos faz continuar a luta.

Espero que 2011 seja um ano tão profícuo como foi esse que se encerra amanhã e que não faltem razões pra levar a luta adiante. Parafraseando Albert Camus: “as coisas mudam de nome, mas continuam sendo religiões”.

Desejo a minha família, aos meus amigos, aos meus companheiros de trabalho e aos meus parcos leitores, um 2011 cheio de forças para continuar aquilo que não foi possível terminar em 2010 e muito ânimo para novas empreitadas.

Então, inté então!!!
Postado por Hudson Luiz Vilas Boas

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

SOBRE POEMA "NATAL NA RUA DA MISÉRIA"

A poesia "Natal na Rua da Miséria", de José A. Jacob, soa aos nossos ouvidos como carrilhões bélicos, se lida em voz alta, e se assemelha às trevas do Inferno, se lida em silencioso respeito à miséria alheia; como distinguir entre os maltrapilhos que disputam um churrasco de ratazanas seres humanos como nós? Lá, entre as sombras das noites que a tudo disfarça, se escondem por becos e ruas fétidas sombras de gentes que copiam os fantasmas das óperas bufas.
Eis o belo quadro que o nosso sistema social apresenta como um espetáculo não pago aos olhos que passam sem "ver" a verdade de um país nocivo a esses párias. Na verdade, miséria alguma dá Ibope... Engano engenhoso de um títere mal assombrado que cruza nossos céus em um super jato; ele tirou da miséria o seu índice de 87% de popularidade e posa, diante de câmeras de TVs, como um falso Napoleão tupiniquim em cuja mesa, em seu Palácio, farta se acha de guloseimas para os amigos da hora. E os jornais estampam as TVs gritam a todo pulmão e as revistas alardeiam: "Temos o nosso estadista maior, o melhor Presidente que o país já viu nascer, o amigo dos pobres que acabou com a pobreza dentro dos limites de nossa pátria."
Onde, pois, colocar esses "artistas" que fingem a fome, que pervagam as noites à cata de "comida" e, não a achando, se satisfaz a um churrasco de ratazanas? Pode ser um texto exagerado? Um texto para abalar as estruturas sociais, só por brinquedo? Não! Na famosa seca nordestina de 1898, meu avô Machado e seus filhos caçavam calangos e lagartixas, que viviam em mangueiras, para se alimentarem. Ratos são comidos na China, normalmente. Por que não num Brasil de fome escondida, de misérias escamoteadas e de falta total de vergonha de nossas autoridades? Grande esse poema porque traduz a verdade absoluta da atual situação desse nosso Brasil, mais uma vez enganada pela mídia mal intencionada e disposta a receber em suas mãos as verbas "tapa bocas" que o atual governo distribui a mancheias.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

FORA JOBIM - CAMPANHA CÍVICA

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Campanha cívica: Fora Jobim

Nelson Jobim não está nem nunca esteve preparado ser ministro da Defesa. Nelson Jobim sempre foi visto como um tucano enfiado no governo Lula, uma espécie de espião e afinal de contas ele mesmo nunca fez a menor cerimônia de esconder suas ligações com os tucanos, sobretudo com José Serra. Nelson Jobim não fez campanha pra Dilma. O PMDB diz que a manutenção de Nelson Jobim no Ministério da Defesa não terá seu respaldo, ele é da cota “pessoal” do Presidente, hoje Lula, amanhã Dilma caso ela o mantenha.

Tudo isso já seria motivo o suficiente para a Presidente Dilma encontrar outro nome na base aliada a fim de substituí-lo.

Nelson Jobim só está ministro da Defesa porque no auge da (sic) crise aérea Lula precisava de alguém capaz de apagar o incêndio propagado pela mídia. Quem melhor para tal tarefa que um bonachão de alma tucana e ótimo relacionamento com os donos da mídia oligopolizada?

Não bastasse tudo isso agora ficamos sabendo que Nelson Jobim também é quinta coluna e dado a intrigas sobre seus pares de governo. O ministro, segundo o WikiLeaks, esteve, ao menos durante o período em que Clifford Sobel foi embaixador estadunidense em terras tupiniquins, muito mais fiel a cartilha yankee do que ao governo brasileiro, se posicionando ao lado do “grande irmão do norte”, fazendo intrigas entre o State Department e Samuel Pinheiro Rosa, ex-secretário geral do Itamaraty. Descobrimos, também graças ao WikiLeaks, que Jobim além de entreguista e futriqueiro possui ainda outro predicado: o de exímio fofoqueiro. Jobim espalhou o boato de que Evo Morales sofreria de um tumor no nariz.

Sinceramente, um sujeito desses fazer parte do governo é muito pior e mais danoso do que a oposição, afinal esta está imbuída de seu papel republicano. Já um ministro de Estado num regime presidencialista tem por obrigação, uma vez que seu cargo é de confiança e nomeado pelo próprio chefe de governo e de Estado, alinhar-se ao governo ao qual serve – o que em nenhum momento pode ser confundido em ser mera vaquinha de presépio, mas sim discutir, dialogar e contribuir para com o governo ao qual aceitou prestar serviço.

Iniciemos uma campanha cívica: Fora Jobim!!!
Postado por Hudson Luiz Vilas Boas