DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


sábado, 8 de março de 2008

COMO OS NENÚFARES DE GIVERNY

COMO OS NENÚFARES DE GIVERNY

Já teci comentários anteriormente sobre o nosso mundo atual. Homens se transformam em ilhas solitárias se distanciando de arquipélagos pujantes de vida. Desconheço as razões que levam a certa camada de indivíduos aceitarem tão docilmente, no seio de seus egos, um sentimento tão facilmente encontrado atualmente: o egoísmo, consorciado ao egotismo e à egolatria.

De que valem esses sentimentos? Eles são no exato momento em que dominam mentes refratárias massagens ao ego dessas mentes nem tão brilhantes, ou nem tão superiores. E estão satisfeitas com os atributos de grandeza inigualável, que não têm, mas sempre acreditando nelas.

Repito aqui o que já disse num comentário, no blog do Nassif, atestando minha incontestável e natural humildade:

“Vinha por um deserto de amizades, à procura de um oásis ao meu descanso e para me dessedentar”. “Encontrei-o e me rejubilei com o achado.” “Deitei-me às sombras das tamareiras e de outras árvores, como flamboyants e poincianas.” “Adormeci.” “Ao acordar me vi sob forte sol porque este, caminhando pelo céu, me pôs ao desabrigo das sombras.” “Levantei-me.” “As palmeiras deixaram cair suas folhagens bem como as demais árvores; a Poinciana deixara cair suas folhas murchas pelos chãos.” “Caminhei então direto ao horizonte de luz que enxergava, à distância.” “Mas, antes, abençoei aquele oásis e todos os demais.” “Marchei em direção àquela LUZ tranqüilo e realizado”.

E a “LUZ” tinha um nome: HELÔ LIMA, a juizdeforana, que é um arquipélago a comungar com as insignificantes ilhas que a rodeiam, perto ou longe, e como os nenúfares belíssimos de GIVERNY, que desabrocham, ainda, no espelho pantanoso do lago de Monet.

Morani

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