EM 11/09/08Daniel Dantas, o primeiro-ministro de Lula
"Lula e Congresso Nacional nomeiam Daniel Dantas primeiro-ministro".Pelo andar da carruagem não estamos muito longe disso. Assim Lula permanecerá no Palácio do Planalto por mias uns quatro anos além de 2010 e deixará de aturar a grande imprensa sob o signo do PIG. A forma como Dantas vem conduzindo uma investigação que a principio seria contra ele próprio e a metamorfoseou em uma investigação contra instituições republicanas, é digno de uma obra de Kafka ou do surrealismo de Felini. No processo de Dantas, fazendo um paralelo com o Processo de Franz Kafka, o delegado da polícia federal Protógenes Queiroz e o juiz Fausto De Sancts, tornaram-se réus sem conhecer o conteúdo da acusação ou sequer do que são de fato acusados. O Senhor K, personagem criado pelo celebre autor tcheco, é julgado nos porões de um sistema de horror e totalitarismo para sem conhecer o veredicto final ser condenado à pena capital. No caso do processo de Dantas, o megaempresario saí da condição de réu direto para a de inquisidor. Claro, não se dá ao trabalho de fazer isso explicitamente, bastar acionar sua bancada pluripartidária na Câmara e no Senado, convocar seus servidores ao longo da Esplanada dos Ministérios ou dentro do Palácio Planalto e clamar por súplica a algum amigo do peito e irmão camarada no STF. Antes disso, pavimenta todos os movimentos através do rolo compressor da grande mídia – Veja, Folha, Globo e congêneres – todos, lógico, regiamente pagos. E o governo Lula recebe o beijo do vampiro.Mas Lula venderá a alma ao diabo se for preciso – caso já não a tenha vendido em 2002 e selado o pacto com Carta ao Povo Brasileiro – a fim de manter-se no poder para além de 2010 e continuará a fingir-se de cego que não sabe o quanto à elite branca o odeia por sua trajetória política e pessoal. Lula com todos as suas contradições – e o governo Lula está repleto de contradições – representa, ainda que de maneira muita tortuosa, uma quebra de paradigma que causa horrores à elite branca. No entanto Lula, ou não deu ou não quer dar-se conta desse fato. Como diz um ditado bem popular cá em Minas, “o pior cego é aquele que não quer enxergar”. Mas voltando ao processo de Dantas , ainda não sei se seria roteiro melhor para literatura de Kafka ou se para cinematografia de Felini, todavia o certo é que agora rico não pode mais ser algemado, o delegado Protógenes e o juiz De Sanctis se transformaram em vilões covardes que não tiveram pudor em utilizar o aparato estatal para perseguir um indefeso megaempresario. Gilmar Mendes tornou-se baluarte da justiça e democracia, além de paladino dos direitos individuais, tudo isso ao mesmo tempo em que, ele próprio também é vítima de uma conspiração da PF ou da Abin – ainda não decidiram em quem colocar o culpa nesse caso – ao lado do nobre – só Deus sabe o quanto me custa escrever esse “nobre”, mesmo de forma irônica – senador Demóstenes Torres. E quem denunciou a conspiração e a trouxe a luz da verdade sem possuir prova alguma? Não poderia ser outro veículo senão o panfleto antilutas populares “Veja”. Outras personagens de destaque nessa trama surreal são o deputado federal Raul Jungmann – aquele mesmo acusado de desviar 33 milhões de reais enquanto ministro da reforma agrária de FFHH – e para variar Arthur Virgilio no incansável papel de meretriz a beira dum ataque de nervos e cheia de faniquitos. Por último o ministro tucano da defesa do governo Lula, Nelson Jobim, posto no cargo justamente para defender os interesses da oposição e agora nomeado por Daniel Dantas como advogado de defesa.Como desfecho kafkaniano e surreal para o imbróglio sugiro a prisão tanto do juiz Fausto De Sanctis quanto do delegado Protógenes Queiroz e a pena de trabalhos forçados nas empresas de Daniel Dantas. A Gilmar Mendes a elevação de oráculo da democracia. Já Daniel Dantas seria nomeado primeiro-ministro, uma vez ser possuidor duma bancada grande e com nomes de peso – que o diga Heráclito Fortes – ademais conta com a simpatia, omissão e conivência do governo Lula. Ah!!! e claro, ao nosso presidente restaria o fim do limite de dois mandatos consecutivos para o executivo federal, uma vez que não faz sentido tal limite quando o governo não passa de fantoche dos interesses burgueses.
Postado por Hudson Luiz Vilas Boas às 20:45 0 comentários
DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014
Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
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