25/01/2009
Neste domingo, 25 de janeiro de 2009, a Bolívia está indo em massa às urnas para reafirmar a implantação à Nova Carta do país, e às 22 horas (hora da Bolívia) será conhecido o resultado.
A oposição, nas pessoas de Costas e Marinkovic, afirma que não respeitará o “sim” se este sair vencedor na contagem nacional, mas que não seja esse o resultado em Santa Cruz.
Se a oposição ao governo Evo Morales for a mesma que o Brasil tem, podemos avaliar como já derrotada naquele país irmão. Uma oposição tem que ter base com projetos conclusivos que possam substituir a qualquer momento o atual projeto de um governo e não apenas ser oposição por ser, por picuinhas, por outros objetivos que não sejam apenas ter em mãos o poder de um país para manobras muitas vezes suspeitas. O nosso PT já passou pela “fantasia” de oposição. Hoje manda, e com larga margem para atuar da maneira como vem atuando.
Eu, particularmente, não desejo a manutenção do atual governo, nem de sua continuidade na pessoa indicada pelo titular do poder a substituí-lo nos próximos anos.
O governo de Evo Morales apresentou propostas concretas que irão dar maior transparência às práticas das políticas domésticas. A questão de terra gás e petróleo é o tripé para essa nova fase, mais as importantes medidas de manutenção de Congresso bicameral com maior representatividade indígena.
Outro ponto nevrálgico é o do tamanho que deseja o povo boliviano para as futuras fazendas: 12.355 acres (cinco mil hectares) ou 24.710 acres (dez mil hectares). As atuais grandes fazendas não passarão pelo crivo do referendo e nem sofrerão divisões.
A coca será considerada, de uma vez por todas, patrimônio e recurso natural. Já sucedeu de países “estranhos” tentarem manter bases militares por causa dos problemas das drogas. Aliás, a bem da verdade, não só a isto se prevaleceram esses “alienígenas” para porem suas patas em terras soberanas de outras Nações.
Ficam, pois, proibidas bases militares estrangeiras em chãos bolivianos.
Apreciei demais a intervenção de maneira indireta ao Poder Judiciário Boliviano. Os seus membros não poderão mais ser indicados por legisladores, mas sim pelo voto nacional. Isto implica dizer que só o povo soberano deve apontar aqueles que julgarão de maneira imparcial as questões não só entre os poderes, mas de toda a sociedade boliviana. E aos indígenas fica estabelecida a prioridade de julgar e apontar punições de acordo aos seus costumes, quando foram prejudicados por entidades ou por fatos que tenham o ranço do oportunismo e ilegalidade. Há outros pontos importantes em julgamento neste domingo em que a Nação boliviana deverá dar o “SIM” a Evo Morales. Aguardaremos as notícias por volta das 19 horas (horário de Brasília).
DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014
Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
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