Desde que tomei conhecimento da existência da TV Senado tenho o costume incontrolável de não tirar os olhos da “telinha” que nos revela o grande e confortável plenário, onde os nossos representantes têm assento em poltronas espaçosas e confortáveis - também - de dar sono. Só deixo de assistir aos debates quando o Presidente da mesa encerra os trabalhos do dia ou às sextas-feiras (nesses dias da semana só na parte da manhã).
Exerço, assim, no recôndito da minha casa a minha cidadania por não me negar enviar e-mails a alguns parlamentares. Dessa forma, demonstro que sou um fiel assistente de todos os debates que soem acontecer naquela Casa. Sejam discursos dos situacionistas ou os dos oposicionistas. Digo-lhes, com tais e-mails: “Estou atento aos seus movimentos; anoto o que dizem; eu os cobrarei, com meu voto.”
Alguns deles parecem dissociados totalmente dos acalorados debates sobre a atual situação vergonhosa evidenciada nas duas Casas do Congresso em que tratam de corrupção no Parlamento.
Sobem às tribunas com assuntos totalmente fora do contexto atual: as passagens aéreas para as suas sedes dentro do país e para o exterior. Porém, estendem o “Trem da Alegria” a parentes, amigos, funcionários e, pasmem, até a times de futebol! Outras práticas obscenas são geradas pela famigerada “Verba Indenizatória” e, mais recentemente, os Planos de Saúde vitalícios aos senhores senadores e aos que já não o são, engrossados por seus familiares. A última, mais recente: a remessa de 300 “vetos” presidenciais para votação. Dentre eles, embutido nos esconsos dos muitos vetos, de anos, o que dava um sonoro “NÃO” aos reajustes aos aposentados com mais de um salário-mínimo. Felizmente, o plenário assumiu o seu compromisso com os idosos abandonados e esquecidos pelo governo LULA, que dá uma de “bonzinho” ao FMI com empréstimos de valores que bem poderiam ser canalizados para cobrir aqueles pagamentos previstos na Constituição de 1988, sendo direito fundamentado na Carta Magna de 1988 e nas necessidades dos que não podem mais exercer suas funções profissionais. É uma questão de humanidade. O homem jamais deve ser visto como cifra no contexto econômico nem uma referência de estatística dos senhores economistas.
O vergonhoso é vermos como alguns senadores têm pendores às artes cênicas, pois choram copiosamente quando usam as tribunas para suas defesas ao serem alcançados por denúncias de péssimo uso de imóveis que nós, trabalhadores da ativa e os aposentados, patrocinamos com cinco meses de trabalhos ao ano, só para pagarmos impostos. Mas na hora de se expressarem a favor dos injustiçados, ficam em cima do “muro”, dóceis às ordens do Palácio do Planalto. Têm medo de tocar no assunto como se tocassem em problemas sem solução.Por aí se vê que nem fedem, nem cheiram, só fedem! São uns “dandys” que se defendem, intramuros, com todo denodo. Não querem sujar os dedos em suas “porcarias” e nas de seus pares. Jogam água fria na fervura dos pronunciamentos daqueles que lá vão para expor os “podres” do Poder, ou melhor: do Governo! São amorfos, aqueles. São crisálidas fechadas em seus casulos, ignorando - por quê? - a situação de uma corrupção putrefata que campeia desavergonhadamente na capital da República. E muitas outras corrupções (vejamos as CPIs da Petrobras e do Denit - as mais frescas batalhas que desejam abafar), mas hoje 03/10/09, já sabemos que a da Petrobras foi "arquivada" há muito pela tropa de choque do Lula. Tanto medo, por quê? Agora, resta a do Denit, já aprovada e de iniciativa do senador Mario Couto - um dos poucos a defender veementemente os desgraçados aposentados deste país. Boa sorte, senador Mario Couto.
DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014
Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário