DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014

Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.

O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.


quinta-feira, 18 de março de 2010

17 de março de 2010

Sobre Momentos de Decisão da seção Marli Gonçalves

Há muito não lia um texto com tal envergadura literária. Há momentos em que, mal comparado, me lembram algumas passagens de o inigualável romance Grande Sertão:Veredas, de João Guimarães Rosa, pela liberdade como foi concebido pela jornalista Marli: sem a rigidez das crônicas cem por cento certinhas, onde cada palavra tem o seu lugar previamente estabelecido como nos sonetos, cuja métrica rigorosa não pode ser desobedecida. Fica-se metido numa camisa de onze varas. Nesta não há espaço à liberdade. Repiso: aqui não; Marli Gonçalves navega pelo texto com total liberdade de expressão, sem perder o ritmo e a musicalidade de sua pequena obra. Amei o seu texto que tem, aos olhos, a cor do mel e à alma, a liberdade sempiterna, igual a que encontramos numa vasta campina como a do famoso Van Gogh - o mais liberto dentre todos os impressionistas do século XIX.

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