Há um momento na vida das pessoas em que se faz necessário um recolhimento profundo. Esse recolhimento deve ser acompanhado de total silêncio. É o escopo primordial para um nosso exame ao cerne da Alma. A mim acontece essa necessidade, mas confesso não consegui-lo em toda a sua plenitude. Fico apenas numa espécie de meditação superficial como uma folha que fica boiando em um espelho d água, sem afundar.
Se o recolhimento é bem feito, o silêncio que se busca vem de dentro para fora; envolve o ser numa paz reconstrutora de energia e autocontrole. Estamos, então, em comunicação ao nosso mundo interior, às nossas verdades e aos nossos segredos.
Nessa fase, o silêncio tem que ser absoluto. Ele se torna a própria Alma do recolhimento; é o total e o uno; o material e o abstrato; o substrato da verdadeira personalidade.
Porém, há silêncios que nos incomodam: o da solidão, o da indiferença e o da negação. Para quaisquer deles o remédio se faz difícil, quase impossível.
O da solidão é relativo. Podemos nos encontrar em meio a uma multidão e ainda assim nos sentirmos sozinhos como em uma ilha deserta de vozes e carente do calor humano. Já aconteceu a você alguma vez?
O da indiferença torna-se a coroa de espinhos à nossa fronte exangue; a cruz cujo peso está além de nossa força carregá-la. Torna-se a via amaríssima percorrida por outrem. É a mais clara evidência de que se pôs em movimento um desfalecimento total.
Abre mais e mais chagas à Alma. Inquieta-nos interiormente qual um mundo que se esfacela; uma onda a se esbater nos rochedos da dor. Sacode violentamente o nosso orgulho deixando seqüelas profundas. Suportar é quase impossível. Desnorteia-nos, abatendo-nos sobremaneira. Sentimo-nos vazios até a Morte. Este o da indiferença, se completa ao de Negação, que por sua missão nos coloca como a um zero sem nenhum significado. Ninguém reclama nossa ausência, mas nos sentimos vivos - somos sem ser sendo um ser sem existência, todavia. Sentimos um vazio imensurável. Um ser abismal cresce em nosso interior aonde nem a Luz da piedade alcança. Somos o próprio silêncio que incomoda, que intriga e amedronta: um início que nunca se dará e um fim que jamais há de se configurar. Somos, digamos, o caos antes do Pensamento Criador da Divindade e as Trevas antes do "Fiat-Lux".
Para debelar essas agruras, aquela introspecção deverá servir exclusivamente para que nos encontremos conosco mesmos nos ajudando a construir um novo ser capaz de não se isolar ou de se sentir isolado de outros seres, por mais abjetos possam nos parecer. Deverá ainda nos ensinar a comunicação constante a outras pessoas e a amar ao próximo como a nós mesmos. Aprendamos a não nos negar e a não nos dividir, mas a de nos somar e a de nos transformar num elo entre muitos até completarmos uma corrente humana com capacidade de assimilar todos os problemas: unos na dor, na angústia, no desamparo e no desencanto comum.
Então, maravilha! O milagre acontece para o nosso espanto e para a nossa ressurreição como seres humanos: sentimos um foco de Luz; sentimo-nos esse foco de Luz penetrante a todas as entranhas esconsas da Alma; somos a Luz sublime que mostra a Vida palpitante reverberando no íntimo do nosso mundo interior e a fraternidade, em toda a sua grandeza, como um bálsamo santificado e ungido. Somos Luz e Deuses também.
DESPESAS COM REFORMAS ESTÁDIOS PARA COPA 2014
Chegou ao meu conhecimento, e muitos devem saber igualmente, que para sediar a Copa de Futebol de 2014 o país gastou verdadeira fortuna em publicidade apelativa. Agora, um PPS recebido de amigos esclarece o montante que se irá gastar para a reconstrução - reformas em estádios já existentes - e construções de novas arenas para a prática futebolística.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
O dinheiro não virá dos clubes, pois que a maioria deles anda na "corda bamba", financeiramente falando; muitos agremiações esportivas se acham mesmo no "vermelho": salários atrasados, encargos sociais nas mesmas condições e outros problemas inerentes ao mundo de negócios do futebol. Pois pasmem: o montante dessa despesas com estádios para a Copa de 2014 atingirá, de saída, R$ 5.713 bi. É uma "bagatela", para um país que nada em dinheiro, que distribui entre os países irmãos vultosas somas, que perdoa dívidas elevadíssimas aos países africanos e ainda financia não sei que obras ou situações na Grécia. Melhor é lacrar os cofres da Previdência, a fim de se evitar futuros transtornos àquela instituição e aos seus beneficiários.
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